"Quem não me lê, não me conhece.
Escrevo porque respiro e transpiro pelas palavras. Escrevo para não
sufocar, para sublimar, para entender o que se passa na minha cabeça. Escrevo
para preservar minha sanidade quando o mundo me atropela. Escrevo porque, sem
as palavras, sinto-me apenas sobrevivendo. Ou sobre morrendo.
Escrevo
quando sinto que preciso transbordar... e quero, cada vez mais e melhor, dominar a difícil arte de escrever fácil!
De Alegrete - RS para Florianópolis – SC e para quem gostar de ler.
Páginas da vida, assim, do jeitinho mesmo que ela é."
“Sou adepta da escrita porque sou escritora e pratico
constantemente o manejo das palavras.
Gosto de escrever meus sentimentos, pois só assim eles
param de doer ou de exaltar, o nó da garganta afrouxa e a respiração volta ao
normal, numa calma benfazeja. Parafraseando Fernando Pessoa (Livro do
Desassossego), digo que escrevo o que sinto porque assim diminuo a febre de
sentir.
Sei afiar as palavras e transformá-las em arma muito
eficiente; no entanto, as palavras que mais aprecio são aquelas suavizadas pela
maturidade, encantadas pelos filhos, adocicadas pelos netos, coloridas pelos
amigos e incentivadas pelos leitores.”
"O escritor não escreve só porque gosta. Escreve porque
precisa.
Para quem se comunica quase que exclusivamente através da
palavra escrita, escrever é evitar o isolamento, burlar o ostracismo,
interagir.
Palavras são bonitas ou feias, sonoras ou desafinadas. Quando em conjunto, devem se harmonizar e produzir algo que viaje ao encontro
do interlocutor, ou leitor; que desbloqueie seus segredos, provoque sua
sensibilidade e, de alguma forma, o transforme..
Um povo leitor deixa de ser escravo de sua própria
ignorância e consegue avaliar muito melhor sua passagem pelo mundo, fazendo
melhores escolhas, determinando suas metas, alargando horizontes e se
permitindo sonhar, divagar, viajar nas páginas que lê.
Felizes são aqueles que sabem valorizar um bom livro, que
custa mais barato que um batom, e se deixam abstrair por ele, ao invés de
colocar sua vida num barco à deriva, ao sabor das correntes que vão e vem, como
pêndulo enlouquecido, sem saber onde irão desembocar.
O bom cronista sabe tornar interessantes fatos corriqueiros,
que passam diante do nariz de todo mundo e só ele traduz em palavras; ou pinçar
notícias publicadas pela mídia, enriquecendo-as com suas reflexões e fazendo
seus leitores refletirem também.
Nem tudo na vida é ficção e, em alguns dias, preferimos
esmiuçar o cotidiano ao invés de criar histórias fantásticas. Este é o papel do
cronista.
E esta é a razão do título que escolhi para este novo livro
de crônicas: NÃO BASTA VIVER... é
preciso refletir a vida, escrever a vida e compartilhar esta reflexão com o leitor."
"Escrever é esquecer. A
literatura é a maneira mais agradável de ignorar a vida.
Ou de vivê-la. Simulando nos
textos a própria vida.
Perdendo-se em devaneios por
escrito, sonhando em prosa, concretizando em palavras o que não foi possível realizar
no palco da existência.
As palavras são para mim
“corpos tocáveis, sereias visíveis, sensualidades incorporadas”. E não concebo
nenhuma forma de realização, ou plenitude sem elas.
“Que me pesa que ninguém leia
o que escrevo? Escrevo-o para me distrair de viver e publico-o porque o jogo
tem esta regra. Se amanhã perdessem todos os meus escritos teria pena, pois que
em tudo isso ia toda a minha vida.”
(Citações de Fernando Pessoa no Livro do
Desassossego)
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Aguardo sua encomenda.
Ler é muito bom!
baisa@matrix.com.br
Um comentário:
Eu gostaria de adquirir o seu livro NÃO BASTA VIVER. Como faço para comprar? Sempre que posso leio o que você escreve aqui.
Abraço
Líbero
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