quarta-feira, 19 de março de 2014

MEU SENHOR E MEU DEUS!




             Mesmo não me considerando uma pessoa “moderna”, faço o possível para aceitar e respeitar a forma de viver e de pensar de todas as pessoas que importam para mim.
             Espero obter esta reciprocidade, sem melindres, ou discussões vazias, que não mudariam em nada nossas convicções.
             Nasci numa família cristã, onde os avós maternos eram metodistas, a mãe católica e o pai não frequentava igrejas, mas era bom, justo e acreditava em Deus.
             Recebi todos os sacramentos, casei com um homem muito religioso e criamos nossos filhos na Igreja Católica, sempre estudando em colégios de Freiras e Irmãos. Eles também foram batizados, crismados, fizeram a Primeira Comunhão e casaram na Igreja (ainda tem um solteiro). Meu neto está na Catequese, preparando-se para a Primeira Eucaristia.
              Trinta anos depois, casei novamente com um homem de boa índole, bom caráter e espírita. Respeitamos nossas crenças e jamais nos atritamos por elas.
              Nesse mundo em que vivemos e, infelizmente, deixaremos para os nossos descendentes, quem não tem uma Fé, um ombro para chorar, uma mão para segurar, muitas vezes se sente perdido.
             Onde encontrar alento para tanta violência, tanta desvalorização da vida, tantas aberrações, tanta falta de valores?
             A quem recorrer nas doenças (além dos médicos), nas catástrofes, nos medos?
             Para quem pedir proteção para os filhos distantes dos nossos olhos e das nossas asas?
             Eu me sinto bem dentro de um templo, uma casa onde se fala em Deus e se reflete sobre o sentido mais profundo e verdadeiro da vida. Fico em paz, meu coração serena e eu me sinto revigorada com as palavras que ouço e o ritual que pratico. Além disso, em qualquer dificuldade além das minhas forças é para a Virgem Maria que recorro, acreditando sinceramente que ela me cobrirá com seu manto protetor e aliviará minhas dores, sossegando meu coração.
             Por muito tempo me omiti, evitando confrontos sempre desagradáveis, mas hoje achei que deveria dar meu testemunho, pois de que vale ser filho se negamos os pais?
             Então, deixo aqui meu testemunho de Fé, de confiança e de amor por Jesus Cristo, o filho de Deus! Eu creio!
             Amém.







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