Não, eu jamais pensei em ficar viúva (toc, toc, toc). Nem que fosse de marido
rico. Penso, inclusive, que dinheiro nenhum paga a companhia, a parceria, o
carinho do marido da gente.
Entretanto, pelo que observo nos hotéis, nas excursões, nas academias, nos cruzeiros, nem todas pensam como eu.
O que mais se vê nestes hotéis paradisíacos são mulheres muito bem cuidadas,
super arrumadas, montadas em grifes famosas e carésimas, comendo pouco e
bebendo muito (muita água), enquanto seus maridos, que bancam tudo isso,
ostentam muitos quilos acima do desejável, barrigas alcoolizadas e salientes,
postura errada, sapecando no sol sua palidez de escritório sem um protetor
sequer, às voltas com os filhos e suas choradeiras, sempre de copo na mão.
Estes
homens não vão durar muito, pois desafiam todas as regras da medicina
preventiva e não têm ninguém que se importe realmente com eles e ouse
contrariá-los em seus desejos para preservar sua saúde.
Elas não. Tomam todos os cuidados necessários com a saúde e a aparência, não se
estressam com as crianças, apostam numa vida longa, com polpuda herança.
A julgar pelas barrigas masculinas que desfilam nesses lugares, uma boa leva de
viúvas ricas e bonitas logo estará circulando em carrões.
Nas classes menos abastadas, os homens não são muito diferentes. Bebem, fumam, são sedentários e pagam as academias das mulheres para ver se elas não os incomodam em casa.
Daí, quando eles partem, elas se libertam, se cuidam, se exercitam, dançam, viajam, curtindo o que lhes resta de vida com a pensão que herdaram deles.
Está na hora dos homens se cuidarem mais, abandonarem os vícios, investirem neles mesmos para tentar, pelo menos, empatar o jogo.
Concordam?!
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